sexta-feira, 10 de junho de 2011

Resumo " O Concilio dos Deuses no Mar á Índia"

Resumo do Capitulo VI“ O Concílio dos Deuses no Mar na Viagem á Índia"




Os Heróicos Portugueses foram bem recebidos em Melinde, o Rei não sabia como provar a alegria que sentia em lhes dar hospedagem. Vasco da Gama e os seus marinheiros saboreavam manjares desconhecidos em Portugal. Porém ainda estavam Longe de chagar a Índia.
Apesar de tudo estar a correr bem Vasco da Gama decide dar continuidade a viagem.
A armada sai, guiada por um piloto que deverá guiá-los até Calecute.
Baco, vendo que os portugueses estão prestes a chegar à Índia, resolve pedir ajuda a Neptuno, que convoca um concílio dos deuses marinhos. A decisão desta é oposta à dos olímpicos, e assim ordenam a Éolo que solte os ventos para fazer afundar a frota.
No entanto, os marinheiros matam despreocupadamente o tempo ouvindo Fernão Veloso contar o episódio lendário e cavaleiresco d'Os Doze de Inglaterra 
Nos tempos de D. João I, doze cavaleiros ingleses teriam ofendido a honra de doze damas inglesas, e lançado o desafio a quem quisesse defendê-las em um torneio. Uma vez que estes eram homens poderosos da Inglaterra, não havia compatriotas que se atrevessem a enfrentá-los. Assim, o duque de Lencastre João de Gante lançou um apelo ao seu genro rei de Portugal.
Armaram-se imediatamente doze cavaleiros portugueses para partir do Porto para aquele país. Mas só onze embarcaram. O 12.º era Álvaro Gonçalves Coutinho,  o Magriço, que resolveu ir primeiro por terra até à Flandres. Depois de algumas aventuras, chegou ao local da justa no preciso momento em que esta ia começar e, com a sua ajuda, todos os cavaleiros ingleses foram derrotados, salvando-se a honra das damas ofendidas. A história de Veloso é interrompida pela chegada da tempestade provocada pelos deuses marinhos. É uma descrição dramática de quem viveu situações semelhantes e conhece a gíria náutica: os ventos, a ondulação, a quebra de mastros, as naus alagadas, os gritos dos marinheiros,  relâmpagos e trovões.
Vendo as suas embarcações quase perdidas, Vasco da Gama dirige uma prece a Deus. Mais uma vez, é Vénus que ajuda os portugueses, mandando as ninfas seduzir os ventos para os acalmar. Dissipada a tempestade, a armada avista Calecute e o capitão agradece a mercê divina.
O canto termina com considerações do poeta sobre o valor da fama e da glória conseguidas através dos grandes feitos, e uma crítica a quem procura estas e a fortuna por intriga e favor dos poderosos.